domingo, 6 de fevereiro de 2011

UMA VITÓRIA DA DEMOCRACIA!




No dia quatro de fevereiro, no GSSAN, na convocação para a criação da AMAR, Associação de Moradores e Amigos de Resende, compareceram cidadãos resendenses compromissados com o verdadeiro movimento comunitário, que infelizmente, como em TODOS OS MUNICÍPIOS BRASILEIROS, está enfraquecido e desestruturado, e a maioria de seus líderes cooptados pelo EXECUTIVO ou LEGISLTIVO MUNICIPAL. 

Estiveram também presentes responsáveis pela FAMERJ, Federação de Associações de Moradores do Estado do Rio de Janeiro.

A intenção do COMITÊ PRÓ-CIDADANIA é a criação de uma entidade representativa da comunidade resendense, sem comprometimento com a politicagem atual, e compromissada com a busca de soluções para as comunidades resendenses, nas mais diversas áreas.

Como é de conhecimento geral, a FAMAR, Federação de Moradores e Amigos de Resende, que deveria ser a responsável pela integração das Associações de Moradores de Resende, na busca destas soluções, não tem cumprido com a sua responsabilidade e há muito é travada uma guerra pela gestão da mesma, onde grupos tentam assumir um poder que, dependendo da forma de agir, é nefasto a maioria das comunidades não conveniadas, que nunca conseguirão seus objetivos. 

Esta situação é favorável para alguns líderes que galgarão cargos comissionados, numa tentativa de calar a maioria, que mal sabe do poder que tem em suas mãos, através do voto, e que por confiança a estes líderes, entregam seus votos aos candidatos por estes escolhidos.

Estes candidatos, caso eleitos, pelos votos da comunidade, mudam seus discursos, e passam a dizer na maior “sinceridade”, que fazem parte da base do governo, esquecendo-se de seus pares, a comunidade, que os elegeram, e em alguns casos, assumem compromissos apenas com estes líderes, “contratados” por algumas moedas, lembrando uma traição escrita em nossa estória sagrada.

Este círculo vicioso será continuado se não houver pessoas dentro da sociedade resendense, compromissadas e comprometidas com mudanças, que poderão doer na própria carne de alguns. 

 Mas para termos realmente uma RESENDE liberta de um passado, que não condiz com a estória deste povo, honesto, trabalhador, confiante e sincero, são necessária coragem e determinação para MUDAR, e para falar em mudanças para outro, temos que MUDAR primeiro a nós mesmos. 

Então cada cidadão resendense, que realmente queira MUDAR nossa cidade, terá que MUDAR sua forma de agir: de acomodado para pró-ativo; de enganado para esperto, ou melhor, inteligente, por que esperteza é sinal de burrice, diz um ditado popular; de apolítico para político, por que sabemos que todas as soluções que nossa sociedade necessita passam por decisões políticas; de desunido para unido, enfim, saber que apenas estas mudanças, aliada a união de todos, poderá levar nossa cidade a rumos diferentes num futuro próximo.

Algum tempo atrás, um grupo de Associações de Moradores revoltou-se do julgo imposto pelos “donos do movimento comunitário de Resende”, que há muito “manipulam” a FAMAR, resolveram criar uma nova entidade, que pudesse dar voz aos movimentos comunitários, mas infelizmente, devido às ações até agora tomadas por este grupo, apenas trocou-se “alhos” por “bugalhos”, e ainda temos um movimento comunitário longe do que a nossa cidade precisa, e pior, mostrando com esta divisão uma fraqueza que agrada apenas ao EXECUTIVO e ao LEGISLATIVO, afinal, um povo desunido, SEMPRE SERÁ VENCIDO.
Durante esta “organização” houve uma tentativa de evitar que o movimento popular resendense fosse dividido. 

Procuraram-se os responsáveis por esta nova entidade e propôs-se uma intervenção da FAMERJ, para que juntos procurássemos uma solução para que a FAMAR cumprisse com seus objetivos, de uma forma transparente, atendendo aos anseios de todos os envolvidos nos movimentos comunitários, mas a emoção venceu a razão, não foi aceita esta possibilidade, e desta forma, dividiu-se o que não era para ser dividido. 

O EXECUTIVO e o LEGISLATIVO resendense agradecem.

Mas uma luz no fim do túnel surgiu com a convocação para a criação da AMAR.

O estatuto da AMAR permitiria que a mesma “tomasse” o lugar de uma entidade, no caso a FAMAR,  já fundada há muito tempo, mas que infelizmente tem sido omissa ou conivente, com suas atitudes, para com a sociedade resendense. 

O responsável pela FAMERJ, Wilson, alertou que não seria interessante dividir ainda mais o movimento comunitário, já dividido por “duas entidades representativas”, e que valeria um esforço a mais para UNIR o movimento comunitário nas lutas das soluções almejadas por todos. E que esta posição poderia gerar mais discórdias e lutas desnecessárias, e lembrou que a UNÃO SÓ SERÁ FORÇA SE O MOVIMENTO FOR GERAL.

Também presente na assembléia o senhor Jesus Fialho de Oliveira, um dos mais antigos e atuantes líderes comunitários resendense, representante da FAMAR, se colocou a disposição de lutar para que esta divisão não aumentasse, colocando-se a disposição para colaborar na integração deste grupo, que se propôs a criar a AMAR, desde que os objetivos fossem os mesmos da maioria dos representantes da FAMAR: uma FEDERAÇÃO DE MORADORES, que represente REALMENTE o interesse das comunidades resendenses e não apenas os interesses de alguns integrantes, com escusas e obscuras intenções, que há muito galgam cargos de confiança, tanto no EXECUTIVO, como no LEGISLATIVO, manipulando a vontade da maioria não conveniada. Sugeriu também manter contato com a outra entidade, o Conselho Municipal de Associações de Moradores de Resende, convidando a mesma a somar e multiplicar esforços na busca do bem comum: A UNIÃO DO MOVIMENTO COMUNITÁRIO RESENDENSE NUMA ÚNICA e POTENTE VOZ.

O responsável do COMITÊ PRÓ-CIDADANIA, e também pela criação da AMAR, Luiz Carlos Verri Coutinho, expôs que a intenção era criar uma ferramenta necessária para a integração das comunidades resendenses, na busca do bem comum, inclusive dando voz aos movimentos comunitários, através da RÁDIO NOVA MÍDIA, uma vez que a FAMAR não estava cumprindo com suas obrigações, e ato seguinte, após a fundação da AMAR, seria a filiação da mesma na FAMERJ, entidade que representa entidades comunitárias do ESTADO DO RIO DE JANEIRO, e logo a seguir, entrar com uma ação no MINISTÉRIO PÚBLICO, juntamente com a FAMERJ, solicitando a prestação de contas da FAMAR, e abertura de um processo eleitoral dentro da maior transparência possível, permitindo desta forma o resgate do movimento comunitário resendense, libertando-o do julgo imposto por pseudos líderes comunitários, que agem como JUDAS, entregando o povo nas mãos dos governantes, que o manipulam de acordo com os seus interesses individuais.

Um “acordo de cavalheiros”, dando um voto para a DEMOCRACIA, foi definido, e junto, COMITÊ PRÓ-CIDADANIA, FAMERJ e DIRETORES DA FAMAR, que não fazem parte da conjuntura atual da entidade e muito menos compactuam com ações de alguns diretores, irão lutar para que o movimento comunitário resendense tenha uma reforma, e que caminhos do passado, não sejam trilhados, e que novos rumos levem nossa cidade a um futuro promissor.

Que os erros do passado sirvam de lição, para que vivamos o presente e possamos planejar o nosso futuro.

Agradecemos a presença de todos que compareceu a assembléia, em especial a Marco Esch, Daniel Vashist, Damião da Silva, Ademar Quintino, Beth Bessa , José de Moura e Marcelo Costa Francisco, que com as suas presenças mostraram que ainda temos cidadãos em RESENDE preocupados com as necessidades de TODA uma sociedade, que na maioria das vezes são omissos e não participam sequer de soluções que venham a beneficiar nem a eles mesmos.

VIVA A DEMOCRACIA! VIVA RESENDE!

VIVA O MOVIMENTO COMUNITÁRIO DE RESENDE!
                                                                                                                     Luiz Verri

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